19 setembro 2006

Ih! Nosso filho está gaguejando

A postagem de hoje é voltada para uma colega da Faculdade de Turismo (minha primeira formação). Encontramo-nos em um shopping da cidade e tivemos uma conversa bem interessante sobre seu filho que está apresentando gagueira há aproximadamente um ano e está há três meses com uma fonoaudióloga. Por esta razão disponibilizo um trecho de um texto de Sílvia Friedman.

Ih! Nosso filho está gaguejando

Quantas vezes esta frase é repetida na vida de muitas famílias desde tempos muito antigos. Mas, afinal, o que significa estar gaguejando? Porque as crianças gaguejam, às vezes, já com dois anos de idade? Este é o objetivo deste artigo, ou seja, esclarecer aos pais o que é gaguejar. É perigoso? É contagioso? É hereditário? O que fazer diante da gagueira? Foi depois que ele levou um susto, explicam alguns pais.Dá um susto nele que isso passa, aconselham outros. Qual a verdade contida nisso tudo? Para entender o comportamento de gaguejar precisamos falar um pouquinho de EMOÇÃO.

Vocês já repararam que quando mostramos nossas emoções, nossos músculos se mexem. Os músculos do rosto se colocam numa posição quando sentimos alegria, noutra quando sentimos tristeza, e noutra ainda para braveza e assim por diante. Além disso, quando sentimos emoções, a respiração também muda, fica lenta, rápida, apertada, conforme a emoção. Muda também a batida cardíaca, suamos, trememos, enfim, várias mudanças no corpo acompanham as emoções. Vamos agora analisar um pouquinho a fala. Para falar, é preciso usar o ar dos nossos pulmões, pondo-o para fora. Fale um pouco e sinta se é verdade. Para falar é preciso também mexer vários músculos: os dos lábios, língua, céu da boca e pescoço. Agora a conclusão fica fácil. Se as emoções influem no movimento dos nossos músculos, na nossa forma de respirar e se a fala depende de movimentos de músculos e da respiração, é claro que conforme a emoção que sentimos, nossa fala pode se alterar.

Para ler o texto na íntegra, beba a água na fonte. Indico também, para pais que procuram orientações sobre como reagir diante de um filho com gagueira, o texto "Gagueira infantil: Como e Quando Ajudar", de Daniela Verônica, Presidente da ABRA GAGUEIRA. (Boa sorte, Fê e Leo!)

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