A gagueira é uma desordem que ocorre na fala e, por isso,não faz parte do desenvolvimento normal de linguagem. Não apresenta uma causa única, nem tão pouco definida, pois, resulta da interação de fatores biológicos, sociais e psicológicos. A frequência e severidade com que ocorre variam dependendo da quantidade de “estresse comunicativo” a que o indivíduo é exposto, ou seja, às exigências impostas para que se torne “um bom falante”.
Devido às exigências do ouvinte, a criança tenta se auto-corrigir e antecipa a sua fala , apresentando falhas e utilizando como recurso movimentos associados de face e/ou corpo (piscar os olhos, balanceio de determinadas partes do corpo) simultaneamente a fala. Além disso, pode-se dispor de outros mecanismos como “forçar” a saída da fala. No entanto, quando utiliza-se deste meio, acaba por apresentar repetições, prolongamentos, bloqueios, hesitações e pausas de sons, sílabas, palavras e/ou frases. Diante disso, podem ocorrer dificuldades de fala antecipatórias que se tornam, muitas vezes, uma condição necessária, para que possa dar continuidade a fala, pois a partir de então, consegue comunicar-se com o outro por meio da comunicação oral.
No que diz respeito à terapia há diferentes abordagens terapêuticas para o tratamento das gagueiras infantis. Cada caso deve ser analisado individualmente. O êxito no tratamento depende das características da criança/família, da motivação, cooperação e também do conhecimento e competência do profissional. O profissional indicado para realizar este tratamento é o Fonoaudiólogo. Muitas vezes é necessário que a fonoterapia seja realizada em conjunto com o atendimento psicológico, já que fatores emocionais, quando não são desencadeantes, podem funcionar como mantenedores do quadro associado a outros fatores etiológicos.
Mesmo a criança realizando tratamento especializado os pais, familiares e professores podem auxiliar na fluência das crianças da seguinte forma: utilizar frases curtas e palavras simples; não completar a fala da criança; não demonstrar ansiedade na frente da criança; evitar chamar a criança de “gago”, pois isso faz com que se identifique como tal; escutar com paciência o que a criança tem para falar prestando atenção no que está falando, e não no modo como está realizando seu discurso, e evitar situações que possam deixá-la ansiosa, nervosa.
Texto escrito pela Fga. Adriana Braga Grandin - CRFª 8291
10 comentários:
Já mandei meu comentário. Não sei porque não está aparecendo no Blog.
Concordo plenamente com a Fga. Adriana C. Grandin CRF 8291.
Olavo.
Ops, errei. É Fga. Adriana B. Grandin CRFa. 8291.
Desculpem, é a idade.
Ei, alguém tem uma bengala pra me emprestar ? E um novo par de óculos bifocais ?
Acho que estou ficando velho.
Fui.
Wladimir, favor deletar os comentários que não se alinham com o propósito do seu Blog. Incluso os meus.
vc por acaso não é a prima da Maria Helena de Ribeirão Preto - SP ?, ELA PERDEU SEU TELEFONE E ESTÁ FICANDO LOUCA sem a sua comunicação. Se for vc responda.
Gagueira é assunto muito comum e visto em todos... Todos nós apresentamos gagueria nem que seja um pouco, a gagueria esta mais presente no nosso momento de nervozismo ou anciedade. Na minha opnião gagueira é psicologico, não existe hereditariedade. Em casos de filhos que gaguegam desde de pequenos é muito facil explicar, acontece essa disfluencia porque o pai ou a mãe gagueja e pelo fato de a crinça esta em fase desenvolvimento e esta adquirindo a aquisição da pré-linguagem a crinça passa imitar o pai ou a mãe que gagueja. Entenderam ou querem que eu desenhe :)
bjos
Lú
Lú, concordo em parte com o que voce falou. Agora, quanto aos filhos gaguejarem devido à gagueira dos pais... sou obrigado a descordar de você. Gagueira na infância é muito comum e tem muito mais haver com o desenvolvimento da fala do que imitar os pais que, muitas vezes são excelentes oradores.
Sugiro que você desenhe para ficar mais claro.
Sds,
Jr.
Aqui em BH/MG faço fono com uma excelente profissional, o site dela é www.daniellelins.com.br
Sou Fonoaudióloga Clínica em POA e quero complementar o texto orientando as pessoas para que procurem avaliação fonoaudiológica tão logo apareçam os sinais de gagueira. A melhora está diretamente ligada ao tempo em que a criança está gaguejando. Portanto, não esperem!
À disposição para dúvidas! (51)30245610 - Paula Bandeira Pereira
contato@centrofono.net
Tenho uma fliha de 2 anos e 6 meses que começou a gaguejar a 2 meses atraz. Tem dias em que a gagueira dela é crônica e tem dias em que ela pouco gagueja. O que devo fazer?
Silvia, entre em contato comigo: wladimirdamasceno@gmail.com
Abraços.
Minha filha de 3 anos começou a gaguejar faz uns 30 dias, tem dias q ela gagueja mto e tem dias q gagueja menos, estou mto preocupada pois acho q esta piorando a cada dia. Conversei com uma amiga q é fono mas a gagueira nao é a area dela e ela me disse para ter paciencia com ela e se persistir procurar um profissional da area.
desde ja agradeço a ajuda.
cristiane_96@hotmail.com
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